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terça-feira, 11 de outubro de 2011

A origem do Dia do Professor

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima – caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.

Fonte: Rota 83

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia da Árvore




No dia 21 de setembro comemora-se o dia da árvore. Essa data foi escolhida em razão da chegada da primavera. Mas antes da escolha dessa data, acontecia no país, na última semana de março, a festa Anual das Árvores, instituída pelo presidente Castelo Branco, em 1965.

Mais adiante, a árvore ganhou um dia especial em virtude de sua importância para a vida humana e também com a chegada da primavera, onde ganham nova vida e abrem lindas flores que dão origem a novas árvores.

Com a chegada da primavera podemos ver as cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores.

Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipê-amarelo, uma das cores que representam o nosso país. O pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro também se encontram nas mesmas condições de extinção.

As árvores são plantas que possuem um caule lenhoso e são constituídas por raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes. São elas que nos fornecem o ar que respiramos, além das frutas e outros tipos de alimentos; a madeira para construção de móveis, casas, objetos decorativos, cercas; também fornecem remédios; e a celulose, matéria-prima para a fabricação de papel.

Em face das necessidades dos homens em construir novas moradias e melhorar suas condições de vida, as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes áreas foram desmatadas para a construção das cidades.

O contrabando de madeiras também fez com que grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que levam para crescer é muito grande.

O homem precisa ter consciência de que as plantas também são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem. Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio histórico, devendo ser preservadas.



Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

Fonte: Brasil Escola

domingo, 4 de setembro de 2011

Lixo: todos produzem, todos cuidam

Afonso Capelas Jr. - - Edição: Mônica Nunes

Planeta Sustentável - Junho de 2011*

*Conteúdo do Manual de Etiqueta Sustentável 3.0 impresso , reeditado

Eis mais um grande desafio! A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias e rios. E, no caso de alguns produtos, terá que devolvê-lo ao fabricante, para que este os recicle

Agora somos todos responsáveis pelo descarte de resíduos no país. Tanto quem produz, como quem consome. Por isso, é cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes da nova lei, como, também, sobre como descartar qualquer produto, de forma correta. E mais: com a consciência de que é preciso consumir cada vez menos.

- Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas.Material sem recuperação segue para a reciclagem. - Lâmpadas fluorescentescontêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas. NÃO RECICLÁVEISVocê sabe que alguns materiais e produtos não podem ser reciclados de jeito nenhum? Neste caso, o único destino possível é o aterro sanitário ou o lixão.” Mas claro que tudo depende do local onde você mora. Há lugares no Brasil que pouco reciclam e outros nos quais a coleta está bem avançada. Portanto, informe-se com a prefeitura e as cooperativas sobre as possibilidades de sua região e separe o lixo de acordo com essa orientação”, explica Patrícia Blauth, da ONG Menos Lixo. Se tiver disposição, que tal ampliar essas possibilidades e iniciar uma campanha de conscientização em seu bairro ou na sua cidade? Abaixo, indicamos o que geralmente não dá para reciclar: PAPÉIS - papéis com muita cola, como adesivos tipo “post-it”, etiquetas, fitas crepe e “durex”. A consultora da Menos Lixo explica: “Um envelope com etiqueta e selo é aceito; embora a dica educativa a ser dada é pela simplificação: envelopes sem janela de celofane”; - papel carbono, celofane e manteiga; - guardanapos, papel toalha e papeis higiênicos usados; - papéis metalizados, parafinados e plastificados; - fotografias; - recibos de cartão de crédito e débito. Por isso, é mais legal recusar a sua cópia. PLÁSTICOS - filmes plásticos que embalam objetos e alimentos, limpos ou usados; - cabos de panela; - isopor, mas algumas cooperativas aceitam o de embalagens de eletrodomésticos, apenas; - teclados de computador; - acrílicos; - esponjas e espumas, como as usadas em travesseiros, colchões e almofadas; - sacolas e sacos plásticos sujos, mas checar com prefeituras e cooperativos se os limpos podem ser reciclados. VIDROS - espelhos; - cristais; - vidros temperados; - ampolas de medicamentos - artigos feitos com fibra de vidro, que é usada na fabricação de cestos de lixo, baús de motos, barcos etc; - lentes de óculos. OUTROS - cerâmicas, louças e porcelanas;- tecidos naturais e sintéticos tipo TNT, Perfex e Tyvek; - cotonetes, fraldas e absorventes, limpos ou usados; - cortiças: painéis ou rolhas de bebidas; - peças de couro como sapatos, cintos e bolsas, entre outros; - peças de fibras vegetais como vime, palha, etc. - blisters (cartelas de remédio) e remédios podem ser entregues em farmácias que promovem essa coleta; - pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta especializados - seringas, algodões e gazes usados. PLÁSTICO NO MAR Um dos grandes problemas das sacolas plásticas no mundo é que cerca de 0,5 % delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de lixo plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo. A jornalista Liana John – que você certamente já conhece do blog Biodiversa – viajou com cientistas para acompanhar suas pesquisas sobre o lixo plástico acumulado no Oceano Atlântico. A viagem foi relatada por ela, quase diariamente, em um mapa que destacamos em reportagem publicada aqui no site. Compreenda a influência das correntes oceânicas e da temperatura sobre a trajetória desses resíduos com o infográfico animado A viagem do lixo, criado pela revista National Geographic Brasil com base na experiência de Liana, que também está relatada na reportagem Mar Plastificado.

Para saber mais, leia também: Por que reduzir as sacolas plásticas?,Excesso de sacolas plásticas causam grandes danos, Praga moderna eA saga da sacolinha rumo ao oceano. - Na hora de ir às compras, leve sua própria sacola retornável, como as de pano ou de plástico durável. Ou use caixas de papelão; há supermercados que as oferecem de graça. - Você tem sacolas retornáveis em excesso em casa? Deixe algumas no carro, na bolsa ou no trabalho. Assim, você não tem aquela "desculpa" de ter esquecido de levar sua ecobag. - Sacolasbiodegradáveis e oxibiodegradáveis são alternativas às de plástico comum. Prefira as primeiras, feitas à base de vegetais, como batata e mandioca, que podem ser descartadas com o lixo orgânico. As oxibiodegradáveis se fragmentam em pequenos pedaços, mas não há comprovação de que desapareçam totalmente do ambiente, e ainda podem contaminam o solo. (Para saber mais, leia também: O plástico ficou ecológico e O plástico oxibiodegradável é uma boa opção?) - Leve sua própria caneca, squeeze ou garrafa térmica de casa para a escola, o trabalho... Assim, você ajuda a evitar que copos de plástico e garrafinhas PET se acumulem no local de trabalho.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/lixo-todos-produzem-todos-cuidam-633665.shtml?func=1&pag=1&fnt=9pt

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Se a Terra Falasse...


Eu me chamo Terra. Tenho 4,6 bilhões de anos e abrigo centenas de milhares de seres vivos. Possuo muitas riquezas e inúmeros ecossistemas. Os oceanos cobrem cerca de dois terços de minha superfície e sei que sou o único Planeta do Sistema Solar que permite tanta vida. Sou envolvida pela atmosfera que chega a algumas centenas de quilômetros acima da minha crosta. Estou mudando constantemente desde que nasci.

Por exemplo, na Era Glacial estive coberta por uma grossa camada de gelo. Houve o tempo dos Dinossauros que dominavam grande parte de meu ambiente, e que devido a mudanças naturais bruscas, não resistiram e acabaram morrendo. Apesar de todas estas mudanças, sentia-me bem pois sabia que tudo fazia parte de um ciclo natural.

Muito tempo se passou e hoje em dia sinto-me fraca, muito fraca... Minhas florestas estão sendo destruídas por queimadas e desmatamentos, provocando inúmeras perdas de espécies animais e vegetais. Meus rios e oceanos estão sendo poluídos com lixo, dejetos e rejeitos de indústrias, e minha atmosfera está sendo danificada. O lixo acumulado demora para se decompor provocando feridas em minha crosta. Tudo está sendo destruído e só porque sou muito grande, apenas poucos acreditam que estou correndo perigo de vida, bem como todos os seres vivos que abrigo.

Os próprios humanos (responsáveis por todo esse caos) sofrem de inúmeras enfermidades causadas pelo desequilíbrio ecológico, contaminação das águas, poluição, e nem por isso tomam as providências necessárias para reverter esta situação.

Eu sou o seu Planeta, o seu paraíso, presente de Deus, que lhes oferece tudo o que é necessário. Preciso da sua ajuda e peço que cuidem bem de mim plantando, reciclando, despoluindo, para que possamos viver em harmonia novamente, para que muitos animais e plantas continuem vivendo e para que as condições de vida humana melhorem, antes que seja tarde demais...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Leite medicinal


Vacas transgênicas farão bebida com remédios

por Yuri Vasconcelos

Sendi Morais
Fortalecido: leite de vaca modificado vai fornecer insulina e hormônio do crescimento
Crédito: Sendi Morais

Como se não bastasse produzirem clones de vacas em série, cientistas da Universidade Norte do Paraná (Unopar) planejam outra revolução do mundo bovino: clonar animais transgênicos capazes de produzir leite com substâncias medicinais, como pré-insulina e hormônio do crescimento (GH), componentes para remédios para diabéticos e problemas de desenvolvimento físico, por exemplo. “As vacas leiteiras clonadas e transgênicas são mais eficientes na produção dessas proteínas medicinais do que as bactérias, suas grandes fabricantes atualmente”, diz o biólogo e doutor em produção animal Paulo Roberto Adona, coordenador do projeto na Unopar. “Dezenas de litros de leite contendo as substâncias podem ser fornecidos diariamente”, afirma Adona.

A pesquisa está em fase embrionária. Ainda faltam testes e avais dos órgãos reguladores de medicamentos para que o leite (este, sim, verdadeiramente fortalecido) seja colocado à venda. Mas não pense que você irá encontrá-lo na padaria da esquina. A produção leiteira será apenas uma forma para extrair os medicamentos. Assim como a carne transgênica, ao menos com selo da fazenda da Unopar, por hora vai ficar bem longe do prato dos consumidores.

Daniel das Neves
Crédito: Daniel das Neves